sábado, 31 de agosto de 2013

Anonymous vaza dados do FED e do FBI

Em reposta ao que FBI diz: ''Desmatelamos o Anonymous''. O "Fed" é o banco central dos Estados Unidos e controla a oferta de moeda.


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

#Anonymous invadiu a ANVISA e vazou o Banco de Dados - #OperacaoSeteDeSetembro

Anonymous invadiu sistema da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e vazou mais de 10 mil registros contendo informações como nome, CPF, e-mail e senhas (criptografadas) do banco de dados.


  >>PARTE 2<<  

terça-feira, 27 de agosto de 2013

FBI: 'Desmantelamos o Anonymous'

O FBI alega que os grandes ataques coordenados e executados pelo coletivo hacker Anonymous chegaram ao fim por conta da prisão de membros centrais do grupo. A afirmação foi feita por um oficial do Departamento Federal de Investigação norte-americano ao The Huffington Post.

Os hackitivistas do Anonymous começaram a ganhar fama mundial em meados de 2010, quando fizeram uma série de ataques contra empresas norte-americanas e agências do governo dos Estados Unidos, roubando dados e tirando sites do ar.

Mas a prisão de cinco membros do Lulz Security, um grupo influente de hackers que trabalha em conjunto com o Anonymous, teve um "enorme efeito dissuasor" no difuso coletivo, criando uma camada adicional de desconfiança dentro do grupo. Ou pelo menos é isso que garante Austin P. Berglas, agente especial encarregado da divisão cibernética do FBI em Nova York, Estados Unidos.

Vale lembrar que, embora as palavras tenham a sua validade, as pessoas que já disseram coisas semelhantes sobre o Anonymous acabaram se dando muito, muito mal. O exemplo mais clássico é o do analista de segurança Aaron Barr, que na época era CEO da empresa HBGary e afirmou ter usado técnicas simples para identificar e delatar hackers do Anonymous, ironizando o grupo através de declarações na imprensa.

O Anonymous respondeu à altura: hackeou o site da firma, copiou dezenas de milhares de documentos das empresas HBGary e HBGary Federal, postou as senhas de todos os e-mails das empresas nas redes sociais e ainda dominou a conta deles no Twitter. Por fim, o e-mail pessoal do próprio Barr foi tomado, e o seu iPad invadido remotamente. O grupo responsável pela ação cresceu dentro do Anonymous e se tornou o LulzSec.

Mas a grande verdade é que, desde que um membro trabalhou com autoridades americanas para delatar seus ex-companheiros, o Anonymous nunca mais foi o mesmo. O agente alega que todos os hackers presos em 2012 eram cabeças importantes do Anonymous. Essas prisões contaram com a ajuda de um informante-chave na investigação, Hector Monsegur, mais conhecido como "Sabu", que foi preso e em seguida resolveu colaborar com FBI e revelou informações sobre alguns ex-companheiros. Isso semeou a desconfiança dentro do grupo, afinal todos pensavam que isso poderia acontecer de novo e que um deles poderia se voltar contra o Anonymous e denunciá-los em algum momento.

"O movimento ainda está lá, e eles ainda estão praticando hacking no Twitter e postando coisas, mas você não ouve nada sobre esses caras virem para cima com suas grandes violações", disse o agente. "Isso não está acontecendo, e isso se deve ao desmantelamento dos maiores jogadores".

Gabriella Coleman, uma professora da Universidade de McGill que estuda o Anonymous, disse que não há dúvidas de que as prisões deferiram um golpe quase mortal no núcleo da organização. Mas ela ressalta que o Anonymous ainda está vivo e que eles poderiam facilmente ressurgir com muita força.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Como filmar uma Revolução - Tutorial



Versão brasileira do vídeo "how to film a revolution - tutorial" do movimento americano Occupy. Durante uma revolução pacífica as câmeras são nossas armas.
Nesse vídeo, você vai aprender como usá-las para se defender do abuso de autoridade.

domingo, 25 de agosto de 2013

Suspeita de desvio de verba na sede da Unesco em Brasília

A sede da Unesco em Brasília foi tema de vários telegramas da diplomacia americana, como mostram documentos vazados pelo Wikileaks e divulgados pela agência Pública, que até hoje permaneciam inéditos na imprensa brasileira.

São diversas denúncias que giram em torno de uso indevido de verbas, e envolveram ingredientes de peso, como a relação bilateral Brasil-EUA, os empregos de muitos funcionários da Esplanada dos Ministérios e a imagem do órgão da ONU perante a justiça e a sociedade brasileira.

A Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) tem sede em Paris.

Foi na embaixada dos Estados Unidos na capital francesa que o assunto circulou durante o ano de 2006. O primeiro dos seis telegramas a que a Pública teve acesso é de 4 de abril e diz: “Comitê executivo da Unesco considera plano do diretor-geral para ‘reorientação’ do escritório problemático de Brasília”.

A diplomacia americana viu com gravidade as denúncias de que através de convênios com os ministérios brasileiros, a Unesco estava subcontratando trabalhadores para esses ministérios – sem concurso público ou prestação de contas. Os americanos temiam que isso pudesse representar um risco legal, já que corria uma ação civil por improbidade administrativa contra a Unesco, por supostamente causar danos aos cofres públicos brasileiros.

Unescoduto 

No decorrer daquele ano, outros telegramas revelaram detalhes de supostas irregularidades.

“Começando em 1998, e acentuadamente a partir de 2003, o Ministério da Saúde driblou restrições para contratação de pessoal por meio de parcerias com a Unesco e o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), algo que está fora da alçada da Unesco”, informa um documento de dezembro de 2006.

Funcionários dos ministérios eram pagos por estes órgãos para, em tese, desenvolver estudos, análises de conjuntura e produzir documentos chamados de “produtos” no jargão da Esplanada. Embora entregassem esses produtos ao fim do contrato de trabalho, na prática, eles trabalhavam nos ministérios. Fontes ouvidas pela Pública confirmam que o esquema foi utilizado em uma variedade de ministérios – em off, disseram que continua sendo usado até hoje.

Os números revelados pelos documentos do WikiLeaks impressionam. Segundo a chancelaria americana em Paris, 70% dos profissionais do Ministério da Saúde eram remunerados desta forma.

Era preciso encontrar uma saída, mas os documentos deixam claro que também havia preocupação em não contrariar o governo brasileiro, cujos recursos são importantes para a “resource-poor Unesco”, como define a embaixada em Paris, referindo-se à falta de dinheiro da entidade. Tais recursos representavam, segundo um documento, uma “enorme tentação” e poderiam fazer a Unesco relutar em tomar medidas imediatas para suspender o programa apesar das irregularidades.

Os documentos também revelam ponderações que parecem ter arrefecido o ímpeto de trazer as denúncias a público. Uma delas é que a justiça brasileira – não fica claro se por iniciativa do STF ou do STJ – teria suspendido uma ação civil em curso contra funcionários graduados de agências públicas, entre eles o chefe do escritório da Unesco em Brasília, por “supostamente causar prejuízos significativos aos cofres públicos brasileiros”. Motivo: a entidade poderia ter direito a imunidade judicial.

Em telegrama de setembro, comentava-se que, segundo o governo brasileiro, o tema havia sido suficientemente investigado e era hora de tirá-lo da agenda. Os EUA discordavam, mas enfrentavam “escolhas difíceis” sobre como se posicionar adequadamente no âmbito do comitê executivo da Unesco, do qual são membros, levando em conta as relações bilaterais.

“Conflito de interesses” 

Adicionalmente, menciona-se um “conflito de interesses” por parte do brasileiro Márcio Barbosa, então número 2 da Unesco. Ele teria se negado a tomar decisões “de alto nível” referentes à sede em Brasília e reduzido o percentual cobrado por serviços, causando uma perda superior a 600 mil dólares para a entidade.

O nome de Barbosa volta a aparecer num documento de outubro, que contém o seguinte comentário: “O novo auditor externo da Unesco, Phillipe Seguin, é francês. No entanto, não sabemos ainda quão cooperativo ele poderá ser, dado a sensibilidade política da investigação e o fato de que o vice-diretor-geral da Unesco é brasileiro”.

Este documento traz um fato novo: a missão diplomática americana na capital francesa havia recebido “discretamente” a cópia de uma carta endereçada ao então diretor-geral da Unesco, Koichiro Matsuura, que comandou a entidade de 1999 a 2009. Assinada por dois promotores federais brasileiros, informava que a investigação avançava rapidamente e havia se transformado de ação civil em penal.

Por outro lado, o mesmo documento menciona “dificuldades enfrentadas pelos promotores na investigação. Não está claro se esta reclamação é uma alusão à falta de cooperação ou, pior, obstrução que poderia ser atribuída à representação em Brasília”.

Panos quentes

Os telegramas trazem à tona detalhes desse imbróglio diplomático, que parece ter ficado mais picante quando a delegação brasileira tentou (em vão) convencer os americanos (em Paris) a esquecer essa história de irregularidade em Brasília.

O primeiro documento com tal informação é datado de 15 de setembro, duas semanas antes do primeiro turno das eleições gerais, em que Luiz Inácio Lula da Silva seria reeleito.

“Há coisas mais importantes a serem discutidas e, adicionalmente, as investigações, que entram quase automaticamente na pauta das reuniões do Comitê Executivo, não revelaram nada relevante até o momento”, argumentou ao pessoal da embaixada dos EUA em Paris o embaixador brasileiro, Luiz Filipe de Macedo Soares.

O embaixador disse que a “inquisição” sobre a representação em Brasília estava gerando um clima de “ansiedade geral”, dando a entender que havia algo errado, o que não era o caso. Argumentou que levantar essa poeira arranha a imagem da Unesco no Brasil e espalha “pequenas doses de veneno” que danificam a reputação e credibilidade de instituições públicas e privadas, referindo-se ao Ministério da Educação e à TV Globo, conclui a embaixada em Paris.

A Globo é mencionada por causa do Criança Esperança, ONG para a qual emissora teria arrecadado cerca de 40 milhões de dólares desde 1986, ou seja, em 20 anos. A Unesco teria ficado com 10% desse montante, por conta de uma “taxa de serviço”.

Os telegramas não alegam irregularidade nisso. Apenas citam montantes, como este outro: “É válido notar que um terço da verba extra-orçamentária da Unesco (cerca de 124 milhões de dólares) passa pelos cofres do escritório brasileiro”.

A visita do embaixador brasileiro pode ter sido um tiro pela culatra, conclui a embaixada. “Em vez da receptividade esperada por ele, seus comentários nos deram mais moviots para questionar a posição do diretor-geral sobre a situação no Brasil”.

Um documento do início daquele ano revela que a chefia da Unesco falava em ponderação ao debater os assuntos brasilienses. Um representante do diretor-geral defendeu uma “estratégia de transição para permitir uma transferência progressiva das atividades dos projetos em questão”, a fim de “não interromper projetos de impacto nacional”.

 Não se pode afirmar, no entanto, que o “tiro pela culatra” se refere especificamente a isso. Nos documentos vazados pelo Wikileaks sobre esse assunto, há um vácuo entre abril e setembro.

O que procuramos fazer aqui foi identificar os pontos mais relevantes dos telegramas e entender o que se passava. Uma coisa é certa. Os americanos em Paris estavam impressionados com os relatos sobre irregularidades em Brasília e a cúpula da Unesco estava preocupada em não criar embaraços com o governo brasileiro.

Viagens e suspeitas 

O governo brasileiro, pelo jeito, jogou para ganhar. A ponto de John Parsons, diretor do que seria a corregedoria interna da Unesco, ter ameaçado abandonar seu posto tamanha a campanha de difamação promovida contra ele, segundo documento de 26 de setembro de 2006.

Outra atitude de Brasília foi vetar o nome do americano Richard Goughnour, indicado por Matsuura, para assumir o escritório na capital federal. Segundo a embaixada em Paris, foi uma medida “muito inusitada”.

 Inusitados também são os números referentes a missões internacionais do escritório da Unesco em Brasília. Em menos de um ano, o escritório teria empenhado 60 milhões de dólares em 30 mil viagens – o que daria cerca de 80 por dia – e cancelado nada menos que mil viagens por mês.

A agência responsável teria sido escolhida sem licitação e pedidos de abertura de concorrência estariam sendo ignorados desde 2001, apesar de recomendações “insistentes” do auditor. Parsons aí levantou a hipótese de “lavagem de dinheiro”, segundo um telegrama.

O assunto começou a ganhar corpo com o telegrama de 26 de setembro de 2006, intitulado “Novas informações alarmantes sobre a sede da Unesco em Brasília”, que cita John Parsons, “em off”, como fonte das informações e pede que seu nome seja protegido. O nome de Parsons também aparece no documento que informa sobre a ação penal em curso. Foi ele quem entregou à Embaixada dos EUA em Paris a cópia da carta endereçada ao diretor-geral, “demonstrando mais uma vez disposição de se arriscar para trabalhar próximo a nós (fecha aspas).

Agora as aflições do auditor não são mais segredo e tudo que a diplomacia americana conjecturou sobre esse tema está “em on”, aqui na Pública, graças ao Wikileaks.

A representação da Unesco em Brasília disse que não se manifesta sobre documentos não oficiais e que todas as suas ações no Brasil estão amparadas na lesgislação. A Unesco se recusa a informar quanto recebe do governo.

Os documentos são parte de 2.500 relatórios diplomáticos referentes ao Brasil ainda inéditos, que foram analisados por 15 jornalistas independentes e estão sendo publicados nesta semana pela agência Pública.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

VIDEO: Moradora de rua com problemas mentais agredida por PM's - 19/08/2013

Notícias sobre o ato no catete: Um grupo pequeno de manifestantes seguia do Largo do Machado à Cinelândia.

No caminho pela rua do Catete, o Batalhão de Choque resolveu revistar os manifestantes quando uma mulher com problemas mentais que se encontrava por lá começou a xingar. O Choque reagiu com violência agredindo a mulher, alegaram que acharam que ela era uma travesti (e travesti pode apanhar?).

Advogados e imprensa tentaram intervir. Foram recebidos com bala de borracha e spray de pimenta. Policiais do Choque disseram: "Advogado só advoga na delegacia".

A mulher que tentavam defender acabou nua e foi conduzida a uma viatura. Ela possuía todos os documentos que, inclusive, diziam que ela tinha problemas.

Estes documentos foram jogados na rua pela própria polícia. Foram manifestantes que os recolheram e os apresentaram na 9a DP, para onde a mulher foi levada.

Na delegacia, ela teve ataques convulsivos e, por isso, foi levada pelos bombeiros para o hospital Souza Aguiar. Advogados e mídia independente vão agora fazer a denúncia contra o grupo de policiais do Batalhão de Choque e, nesta terça, o IDDH irá em uma auditoria militar levar esse caso a um promotor.
VIDEO



VIDEO 2



VIDEO 3 da Censura de Imprensa e da OAB



Imagem do PM atacando Spray de Pimenta na Imprensa, como mostra no VIDEO 2.

sábado, 17 de agosto de 2013

#WikiLeaks liberou 3 links para download com 401.6 GB de arquivos seguros!

Documentos Diplomaticos, Guerra no Afeganistão, Informações sigilosas, estão ciptografados os arquivos! Baixem e espalhem, chegou a hora de abrir os arquivos.

"Primeiro e mais pequeno dos três novos 'arquivos seguros" por Wikileaks, lançado em 15 de agosto de 2013.
 

Os conteúdos são, provavelmente, materiais altamente sensíveis, mas são criptografados usando AES256. Isto significa que você como um usuário final não pode usar isso, a não ser que Wikileaks libera a senha. 

Eles provavelmente vão fazer isso quando ameaçado. Você é encorajado a segurar os arquivos seguros para se manter seguro. "


domingo, 11 de agosto de 2013

The Pirate Bay celebra 10 anos com um novo navegador anticensura

O browser é capaz de acessar o "site pirata" sem qualquer tipo de complicação. E atenção: "este não o primeiro passo rumo à extinção da censura na web".

“Nós realmente não sabíamos se iríamos conseguir chegar tão longe com isto. Não por causa da polícia, da ‘mafiaa’ ou dos políticos corruptos. Mas porque pensamos que ficaríamos eventualmente muito velhos para toda essa ‘droga’. Mas hey, conduzir este navio faz com que nos sintamos jovens”. Essa é a mensagem que se pode ler em um post de comemoração aos 10 anos de The Pirate Bay.

The Pirate Bay acabou de anunciar o lançamento do navegador PirateBrowser. “Ele é simples e contorna a censura e os bloqueios, fazendo com que o site fique imediatamente acessível [a qualquer um]”, afirma orgulhosamente a mensagem publicada pelos controversos “hackers da liberdade”.

O navegador

De acordo com o site TorrentFreak, o browser é baseado no Firefox 23 e contém um cliente Tor; as configurações de proxy proporcionam, em tese, mais velocidade durante a navegação. Deve-se ressaltar que, apesar de fazer uso da extensão Tor, os usuários de PirateBrowser não vão contar com anonimato algum. “Este é um browser destinado à remoção dos limites de acesso a sites de governos censurados”.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Como fazer sua própria transmissão ao vivo de protesto

Na cobertura das recentes manifestações em São Paulo e no Rio de Janeiro uma chamou a atenção pela ousadia. A Mídia Ninja cobriu os protestos da perspectiva dos manifestantes e mostrou às pessoas que ficaram em casa o que estava acontecendo em tempo real - e, para isso, usou uma estrutura simples. O modelo ganhou adeptos: surgiram ideias como o Tomada.tv (site que reúne vídeos editados dos registros feitos pelas pessoas presentes nas manifestações), o coletivo Linha de Frente Audiovisual e o Rio na Rua.

A partir da atuação, organização e orientação desses coletivos, preparamos um guia com dez passos para quem gostaria de fazer transmissões ao vivo fazendo uso de um equipamento mínimo e praticamente universal nos dias de hoje: o celular.

1. Equipamento 

Tenha em mãos um celular como boa capacidade de processamento e boa resolução de câmera (se possível, no mínimo 5 megapixels). Bons modelos que atendam esses critérios não custam muito mais caro hoje em dia. Mais importante que isso é o serviço de dados contratado. Celulares G conseguem cumprir o objetivo, mas o ideal é o 4G, disponível no mercado. A própria Mídia Ninja fazia uso de equipamentos 3G até o início de julho, quando passou a usar 4G em alguns casos. Em aglomerações, é possível que o sinal enfrente problemas e, nesses casos, não há muito o que fazer. Caso o celular não tenha 3G, uma opção é usar um modem móvel ligado a um PC e configurá-lo para funcionar como um roteador.

 2. Aplicativos 

Há boas opções para celulares Android e iPhone. O TwitCasting é bastante popular por ser também o utilizado pela Mídia Ninja. O app cumpre sua função, realiza as transmissões com facilidade, permite a interação com as redes sociais e armazena os registros (gratuito para iOS e Android). Alternativas são o Ustream (iOS e Android), o Livestream (iOS e Android), o Bambuser (iOS e Android) e o Qik (iOS e Android), comprado pelo Skype.

3. Onde ficar 

Se a finalidade é mostrar o que está acontecendo a partir de um ponto que a maioria das pessoas não consegue (ou não tem coragem de) estar, o seu lugar é na linha de frente (é dessa condição que nasceu o nome do coletivo carioca). Mas há maneiras mais prudentes de estar lá. Procure ficar próximo a outros câmeras e fotógrafos. Nunca fique entre a polícia e os manifestações. Fuja do meio, preferindo sempre fazer uso das laterais das vias e, se possível, perto de qualquer coisa que possa ser usada como proteção, como árvores, postes, caçambas etc.

4. Como filmar

Evite balançar muito a câmera. Se a internet apresentar algum atraso, o ato de balançar a câmera resulta, para quem está assistindo, em um grande borrão. Como nem sempre é possível estar com a imagem estável, fale sempre o que está acontecendo. Esse procedimento é importante inclusive porque o vídeo não consegue captar o cenário da maneira como você o está vendo, nem com a mesma nitidez. A narração é importante para que o público possa continuar fazendo outras atividades enquanto acompanham a transmissão.

5. Como se manter seguro 

Em caso de tumulto ou confronto, siga o passo 3 e fale para quem quiser ouvir que você está apenas cobrindo a manifestação e não necessariamente participando dela. Saiba sempre onde você está, nome da rua, tenha em mente quais são as ruas próximas e tente saber com antecedência onde se localizam casas, shoppings, lojas ou postos que possam servir como “QGs”. Importante também saber qual o Departamento de Polícia mais próximo e quais são os hospitais da região.

6. Como andar 

Ande sempre em grupo. Se possível, vá para a rua com algum colega que esteja munido de uma câmera e que possa filmar não só o que está acontecendo na manifestação, mas para filmar você, caso necessário. Importante estar com roupas adequadas para correr, panos e vinagre. Apesar de ser recomendável o uso de máscaras, para evitar respirar gás lacrimogênio, no caso de transmissões ao vivo que o narrador tenha que fazer relatos do que está acontecendo, a máscara pode atrapalhar. Um procedimento importante é se filmar, mostrar o que há na mochila antes e, se possível, em algum momento durante a filmagem para evitar possíveis acusações de porte de material usado no conflito, como bombas.

7. Não pare a transmissão

Evite parar a transmissão por qualquer motivo. É importante, se o objetivo é manter uma audiência, que a transmissão seja contínua. Para isso, leve carregador e baterias extras. Em caso de conflito, filme o quanto puder, mas se a coisa ficar muito feia, não banque o valentão e corra para algum lugar seguro e proteja-se.

8. Mantenha-se informado

O ideal é ter algum amigo assistindo tudo o que está acontecendo de casa, pela televisão e pela internet. Ele, mais o amigo presente na manifestação e você, devem ter a possibilidade de se falar a qualquer momento. Por isso é indicado levar um segundo celular, somente para este fim. É importante estar a par do que está acontecendo na manifestação em outras localidades.

9. Avise as redes 

Use esse amigo de casa como base para ajudá-lo na divulgação e moderação da transmissão. É importante distribuir o link pelas redes sociais a fim de atingir a maior quantidade de pessoas possível e ainda é importante ouvir o que as pessoas que estão assistindo falam sobre a transmissão e que informações adicionais elas estão passando.

10. Na hora evite tomar partido 

 É importante não fazer xingamentos ou fazer qualquer tipo de incitação à violência - isso pode ser considerado crime.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Cidadãos do Mundo, Nós somos Anonymous #OperaçãoSeteDeSetembro ALERTA NACIONAL



O povo não deve temer seu governo e sim o governo deve temer seu povo. Divulguem em todos os meios possiveis.

Somos todos Anonymous
Somos uma legião 
Nós não esquecemos 
Nós não perdoarmos 
Esperem por nós.